O mercado de trabalho vem passando por grandes mudanças nos últimos tempos. Ao passo que a transformação digital e a pandemia exigiram que as empresas acelerassem seu processo de incluir a tecnologia e soluções criativas em seus negócios, também impactam em um cenário bastante crítico: atrair (e reter) talentos.
Esse é um dos principais desafios da atualidade — e inerente a todas as empresas. Se, de um lado, as pequenas e médias perdem espaço para os grandes players, que têm maior poder de negociação; do outro, os gigantes precisam preencher mais vagas para levar soluções mais rápidas e disruptivas ao mercado. E, assim, fazerem jus ao nome que carregam.
A Amazon, por exemplo, estava recentemente com mais de 700 vagas abertas no Brasil, para várias áreas. No ramo de tecnologia, estudo da Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais) aponta demanda de 797 mil profissionais até 2025 no Brasil. E traz outros números expressivos: se 53 mil pessoas se formam anualmente em cursos com perfil tecnológico e a demanda média anual é de 159 mil profissionais na área, a projeção é de um déficit anual de 106 mil talentos. Ou seja, 530 mil em cinco anos.
Isso sem falar nas empresas estrangeiras que contratam profissionais brasileiros para trabalhar a distância. É por tudo isso que atrair e reter talentos se tornou um dos maiores desafios atualmente — e vem exigindo novas estratégias e posicionamentos referentes à Gestão de Pessoas.
Por que é importante investir na Gestão de Pessoas?
Desde 2012, as organizações brasileiras apresentaram aumento de 82% no índice de turnover, porcentual que causa grande impacto na saúde do negócio. Primeiro, porque a perda de mão de obra qualificada representa consequências imediatas na diminuição da produtividade — além de gerar um ambiente de incertezas para os profissionais, exige mudanças que quebram o processo e a rotina da equipe.
Depois, por causa do fluxo financeiro: a saída de um colaborador e a consequente nova contratação para o cargo é mais onerosa que manter um mesmo profissional na equipe. E o caminho para evitar o turnover elevado passa por uma gestão de pessoas eficiente.
Estamos falando de estratégias de gerenciamento que promovem a sintonia entre líderes e equipes, aprimoram a comunicação humanizada, o esclarecimento das metas e propiciam um clima organizacional saudável, que leve em consideração os propósitos de cada indivíduo. Esse pacote de ações, combinado a processos de desenvolvimento constantes que acompanhem a realidade mutável em que vivemos, traz um sentimento de pertencimento e evita a perda de talentos.
Transformação digital: mudança de mentalidade e de cultura
Não há como fugir das mudanças propostas pela transformação digital. Mas se engana quem pensa que basta investir em tecnologias modernas e avançadas para acompanhar o fluxo desse novo mercado. Mais do que ferramentas, a transformação digital é uma mudança de mentalidade e de cultura. O que é um desafio por envolver o lado humano e um grande número de variáveis.
A velocidade com que as coisas acontecem aumenta a dificuldade das empresas em atrair (e reter) talentos. Segundo pesquisa da Robert Half, 69% dos entrevistados acreditam que será mais difícil encontrar profissionais qualificados em 2022. E o setor mais desafiador é justamente aquele que precisa acompanhar a transformação digital e os avanços das tecnologias da informação: a área de tecnologia.
As dificuldades em preencher vagas e encontrar profissionais especialistas põe luz à importância de uma gestão eficaz de pessoas. É preciso contar com lideranças que estejam atentas a criar um clima organizacional positivo de modo a impactar diretamente (e positivamente!) na experiência do colaborador. Assim, as chances de atrair e reter talentos aumentam.
E se a empresa já conta com talentos internos, o trabalho é reter esses profissionais por meio de um desenvolvimento contínuo, mostrando que seu propósito pessoal vai ao encontro da cultura da empresa em que está. É preciso que as empresas tenham hoje, portanto, pessoas com flexibilidade cognitiva tanto para liderar quanto para executar. Só assim é possível desfrutar das vantagens digitais que esse novo mercado traz, sem tropeçar nos obstáculos que ele impõe.
A Gestão de Pessoas na Era da Transformação Digital
Pesquisa realizada pela Endeavor com mais de 1000 empresários mostra que a Gestão de Pessoas é o ponto que mais os preocupa, antes mesmo de aspectos financeiros, burocráticos e de inovação. Dentro da Gestão de Pessoas, a principal dificuldade está na formação de lideranças para a empresa.
Sabendo disso, e atenta a esse novo cenário de transformação digital, a PKT traz um programa especial para aqueles líderes que querem gerenciar melhor suas equipes e desenvolver talentos internos.
Em parceria com a Fundação Dom Cabral, o curso de Gestão de Pessoas na Era da Transformação Digital acontece nos dias 7 e 8 de julho, presencialmente em Sorocaba. Ministrado pelo professor especialista Fábio Apolinário, o programa busca abordar todos os aspectos intangíveis das estratégias focadas em um dos ativos mais importantes de uma empresa: o humano.
Fábio Apolinário é mestre e doutor em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP), com especialização em Psicologia Cognitivo-Construtivista. Nesse programa, ele ajuda a compreender a nova gestão de pessoas integrada a um mundo de transformação digital, com pessoas trabalhando de maneira remota.
Mas é importante salientar que o programa não tem uma grade estática. Como há estudos de caso, exercícios e análises, Fábio Apolinário transita com o repertório e anseios dos participantes presentes. Ou seja, é um programa personalizado — e com vagas limitadas, ideal para se aprofundar em conceitos e vivenciar um ambiente propício para expandir os conhecimentos.
Venha entender como uma Gestão de Pessoas eficaz e atualizada pode trazer benefícios para sua empresa. Inscreva-se agora mesmo!