A sigla ESG vem sendo aplicada no universo dos negócios há algum tempo e foi apontada como tendência para 2021. De fato, investidores estão avaliando cada vez mais as empresas sob essas perspectivas, o que fez com que as ações ESG viessem, portanto, para ficar.
ESG é a sigla para environmental, social e governance. Isso significa que as organizações têm que se estruturar do ponto de vista ambiental, social e de governança para atrair investimentos e conseguir financiamentos. Os números com relação à busca por temáticas ESG provam isso.
Dados globais apontam que, em 2020, o valor arrecadado com essa categoria de títulos foi de US$ 490 bilhões. Em 2020 também foram injetados US$ 347 bilhões em fundos de investimentos ESG e, ao total, lançados 700 novos fundos desse tipo. No Brasil, os investimentos em títulos ESG somaram US$ 5,3 bilhões em 2020, mais que o dobro de 2019, quando atingiram a marca de US$ 2,2 bilhões.
Ainda que os índices não estejam atualizados, somente no primeiro mês de 2021 os títulos com essa temática ultrapassaram todo o volume de 2020, com US$ 5,4 bilhões investidos. É uma tendência ou não?
Mas há ainda alguns desafios a serem superados.
Os desafios para implementar ações em ESG
A agenda do ESG vem como um convite — e até mesmo cobrança — que a sociedade faz para que as empresas ajudem em questões de cunho social, ambiental, ético e de transparência. Isso se fortaleceu em meio à pandemia, já que os problemas da sociedade se agravaram.
Ainda assim, para algumas empresas, continua sendo um desafio manter políticas que visem solucionar problemas concretos. Elas precisam, antes de tudo, que entender porque essas questões podem impactar seus próprios negócios e como elas podem contribuir com a sociedade — estamos falando tanto de questões ambientais, como mudanças climáticas, quanto sociais, como distribuição de renda e empobrecimento da população.
Depois, cabe às organizações decidirem como lidar com isso com estratégias assertivas e desenvolvimento de novos negócios e, finalmente, medir suas ações. Tudo isso é importante para que a empresa possa realmente demonstrar seu entendimento e capacidade de lidar com esse cenário. E isso só é possível se o pilar da governança estiver presente.
Governança corporativa e ESG: o pilar que não pode ser negligenciado
O termo ESG está, de fato, em evidência. E uma empresa — principalmente às de capital aberto — só terá êxito na implementação de sua política ESG se o “G”, de governança, for o pilar da estratégia.
Os próprios investidores alegam que não é possível ter “E” ou “S” sem que haja o “G”. E quando se fala em governança ligada a ESG, é sobre a forma como as decisões são tomadas dentro de uma empresa. Quais são os fóruns que discutem as decisões e quais são os critérios e políticas que as embasam?
Não é só isso: governança é como a empresa toma a decisão, quais critérios e valores são considerados, mas também como monitora a implementação da agenda ESG e como é transparente com relação às dificuldades e resultados que está obtendo.
As empresas têm que extrair valor do pilar da governança, que diz respeito à transparência, à equidade, à prestação de contas e à responsabilidade corporativa. O que acontece, no entanto, é que parte delas aqui no Brasil ainda não tem uma governança — e desconhece os bons resultados que ela traz.
Os benefícios da governança
Infelizmente hoje há mais empresas avançando em governança pela dor, após enfrentarem algum tipo de problema ou dificuldade. E para que as empresas obtenham resultados nos pilares ESG, as oportunidades têm que estar à frente dos vários processos.
O objetivo da governança também é estabelecer regras para administrar os conflitos de interesse, agregar valor ao patrimônio das famílias empresárias e assegurar a perpetuidade do legado às futuras gerações — tudo isso passando por um código de ética e conduta, pela isonomia de tratamento e pela padronização de sistemas.
Como desenvolver o “G” de governança
Para implementação da agenda ESG, as empresas precisam de um conselho de diretores engajados e que forneçam supervisões adequadas a toda a equipe. O que se espera desses conselhos é ampla experiência, capacidade de executar seu dever e afinidade para se envolver com investidores.
Ainda assim, para a sustentabilidade da governança, ela deve ir além e não se limitar apenas à diretoria. Um programa de ESG bem elaborado incorpora indicadores de desempenho e relatórios em toda a organização. Todos os níveis têm que estar envolvidos com a nova cultura empresarial da empresa.
A agenda ESG já bateu à porta de todas as organizações. Perspectivas sociais, ambientais, de ética e transparência estão no faro dos investidores e já são exigidas pela sociedade em geral. Para que sejam colocadas em prática — e tenham sustentabilidade — é preciso se apoiar no “G”, de governança.
Se você não sabe exatamente por onde começar, saiba que é possível contar com parceiros estratégicos como a PKT Desenvolvimento Empresarial. Temos experiência em auxiliar as empresas na estruturação da gestão e da governança de seus negócios, desenvolvemos um conjunto de regras de relacionamento e de diretrizes para administrar conflitos e interesse e assegurar a sustentabilidade do negócio. Ter uma parceria com a PKT é ser beneficiado com iniciativas que vão agregar ainda mais valor ao patrimônio.
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