Para levar conhecimento às médias empresas, tratar de assuntos pertinentes e apresentar cases que possam ser aplicados no dia a dia, a PKT Desenvolvimento Empresarial tem promovido encontros on-line que abordam temas atuais e reúnem especialistas. O objetivo do Círculo de Desenvolvimento Empresarial é permitir aos participantes ter insights e reunir informações relevantes para tomada de decisões em suas organizações.
O último encontro promovido pela empresa tratou de um tema bastante recorrente durante a pandemia do novo coronavírus: a gestão do caixa. Quando a questão é essa, a principal recomendação às empresas é acompanha-lo ainda mais de perto e controlá-lo. No entanto, a gestão do fluxo de caixa é justamente uma das maiores dificuldades hoje, junto à obtenção de alternativas de créditos corporativos. E foi para falar sobre esta temática que a PKT reuniu especialistas em uma live no dia 18 de junho.
Sócio-diretor da Atlas – Inteligência para Gestão, Raul Groppo falou sobre a importância do gerenciamento do fluxo de caixa e apresentou uma ferramenta que poderá ajudar as empresas: a Pandora (CONHEÇA AQUI).
A One7 teve duas representantes: a gerente de processos e qualidade, Chaiene de Castro, e a gerente comercial, Viviane Martins, apresentaram alternativas para obtenção de crédito.
Uma analogia com o coronavírus…
O sócio-diretor da Atlas, fundador e atual presidente do conselho de administração do Observatório Social do Brasil (OBS) de Limeira e presidente do conselho superior do OSB Brasil, Raul Groppo, fez uma analogia com a pandemia do novo coronavírus para evidenciar a relevância de gráficos e fatos concretos.
Hoje a humanidade está refém de um gráfico que mostra o número de contaminados pela Covid-19, falecidos e curados e que, se não estiver correto, pode trazer impactos irremediáveis. E são esses dados concretos e reais que deveriam nortear as opiniões as quais todas as pessoas têm direito.
A mesma coisa acontece com a gestão das empresas. Os índices e as informações – tanto os gerados internamente quanto os que vêm de fora – devem ser fatos reais, de fontes fidedignas e confiáveis. Isso para que sejam usados no desenvolvimento de reflexões e, principalmente, na tomada de decisões.
“Mas o que vemos bastante, em qualquer crise ou gestão de problemas, é a dificuldade de tomada de decisão justamente porque os fatos não são tão concretos como deveriam ser. Uma das maiores dores dos empresários é a falta de confiança, seja nas informações, nos resultados ou em passivos ocultos que podem resultar em perda de oportunidade, más decisões ou prejuízo”, diz Groppo. Diante disso, é preciso repensar no negócio em três esferas: caixa, capital humano e valor de entrega.
Como gerir o fluxo de caixa?
Como a Atlas Assessoria contribui na dinamização dos negócios mediante aplicação de portfólio de soluções, Raul Groppo diz que costuma ouvir com frequência relatos de empresários com dificuldade em investir durante o cenário atual.
Há vários métodos possíveis: redução de jornada, financiamento da folha, negociação com fornecedores e foco no ciclo financeiro, sendo que todos acabam interferindo no fluxo de caixa e são vitais para o negócio.
Para Groppo, antes de adotar quaisquer uma das práticas e postergar prazos, é importante entender qual será o ponto de equilíbrio da empresa. “Se hoje a empresa consegue empatar, ao pagar as postergações, empréstimos e endividamentos amanhã, pode ser que tenha uma surpresa ingrata. E temos que pensar em inovação o tempo todo. É preciso ter em mente: como resolvo meu caixa hoje, como resolvo meu caixa amanhã com as prorrogações e como resolvo meu caixa depois com os investimentos que tenho para fazer?”
Para ele, a questão da inflação acelerada criou uma má cultura no brasileiro de projeção para no máximo 90 dias de caixa, “mas talvez seja mais interessante trabalhar com prazos maiores”.
Pandora: a ferramenta para gerir fluxo de caixa
Diante desse contexto, a Atlas e a PKT Desenvolvimento Empresarial elaboraram uma ferramenta para contribuir com o gerenciamento de caixa das médias empresas: a Pandora.
Com uso das informações que a empresa tiver, seja por meio de planilhas, sistemas integrados (ERPs) ou apenas extratos bancários, o sistema consegue projetar o fluxo de caixa da empresa.
Em uma única plataforma é possível fazer análises, acompanhar resultados, gerar relatórios e precisar informações. Tudo a uma velocidade surpreendente e com precisão. A ferramenta mantém seis funcionalidades:
- Fluxo de caixa
- Análise contas a pagar
- Aging contas a pagar
- Realizado anual
- Análise contas a receber
- Aging contas a receber
Durante o encontro, a diretora da PKT, Mariana Teixeira, disponibilizou o QR Code para as empresas poderem conhecer mais sobre a Pandora a fim de estruturarem melhor seu fluxo de caixa.
Para agendar uma reunião e conhecer os detalhes sobre a Pandora, basta clicar aqui.
FIDCs como alternativa de crédito
A live contou ainda com a equipe da One7, uma das empresas mais expressivas nacionais no mercado de FIDCs – Fundos de Investimento em Direitos Creditórios. Com 19 anos de experiência no mercado financeiro, Chaiene de Castro abordou os desafios de empreender no Brasil e a importância do conhecimento das opções de crédito.
“O cenário atual exige do empreendedor algumas estratégias para tornar o produto ou serviço dele mais competitivo. Por isso, é fundamental que esteja atento ao mercado e busque boas opções para contratar crédito, que vão além dos bancos tradicionais”, diz Chaiene, que explicou como funcionam os FIDCs.
Como o próprio nome diz, os FIDCs são fundos de investimento que buscam retorno por meio de diretos creditórios. Ou seja, por meio de todos os valores que uma empresa (de qualquer segmento) tem para receber, como cheques, duplicatas, parcelas de cartão de crédito, etc. Os fundos são regulados pela Instrução CVM 356.
Na sequência, a gerente comercial da One7, Viviane Martins, contou um pouco sobre sua experiência de 22 anos no mercado financeiro, apresentou as linhas e alternativas de crédito que existem hoje no mercado e alertou para alguns cuidados que as empresas devem ter.
Um deles está relacionado à incidência de IOF na contratação de uma linha de curto prazo. Embora esteja isento por causa do cenário de pandemia, a tendência é que o imposto logo volte a ser praticado em outras instituições – no FIDCS continua isento-, o que muitas vezes encarece o custo total da operação. Viviane apresentou os valores das alíquotas fixas e simulou cálculos para melhor situar o espectador.
Vantagens dos FIDCs
“Em minha vivência de quase 20 anos em banco, é fato que vi muitas empresas crescerem com a ajuda das instituições, mas os empresários não podem ficar reféns de banco e precisam que conhecer alternativas”, diz Viviane. E citou as vantagens dos FIDCs.
- Isenção do IOF;
- As contratações não sensibilizam o Sisbacen, porque os fundos são regulamentados pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM);
- Não há abertura de conta corrente;
- Não há reciprocidade;
- As taxas são competitivas e geralmente se aproximam das taxas nominais de instituições bancárias;
- Atendimento personalizado;
- Agilidade nas operações;
- Não há documentos físicos a serem assinados, apenas virtuais;
Viviane ainda usou o ramo das transportadores como exemplo, disse que o carro-chefe dos FIDCs é a antecipação de recebíveis – sejam as duplicatas ou os cheques -, e apresentou outro produto: a antecipação a fornecedores – que foi melhor explicada por Chaiene.
Essa nova parceria gera competitividade na obtenção de melhores condições de preço e os fornecedores ganham com fluxo de caixa no pagamento à vista. Após exemplos práticos e comparativo das vantagens entre FIDCs e instituições financeiras, foram feitas perguntas à equipe da One7, como a exigência (ou não) de garantias reais e o faturamento mínimo para operação com FIDC.
Além disso, o encontro possibilitou o acesso ao e-book da One7 sobre a temática e ao Reporte diário COVID-19 da FDC, cadastre-se na lista de transmissão do WhatsApp. Para agendar uma reunião e conhecer os detalhes sobre a ferramenta Pandora, basta clicar aqui.