São tempos de mudanças imediatas. As crises externas com as quais tivemos que lidar nos últimos anos obrigaram os negócios a evoluir rapidamente – e a passos largos. Atualizações que antes poderiam ser adiadas precisaram ser planejadas para já. Uma delas envolve o conceito de ESG.
Por mais que a estratégia venha sendo aplicada no universo dos negócios há algum tempo, nos últimos anos vem se projetando com muito mais força. É uma tendência mundial e está na pauta dos investidores. Tanto que 74% das empresas com ações na Bolsa planejam aumentar o orçamento destinado a ESG em 2022 – segundo levantamento feito ano passado pela Deloitte e pelo Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI).
Por tudo isso, as práticas de ESG têm que estar na pauta das empresas, independentemente do segmento e tamanho.
Os pilares do ESG e o foco em governança corporativa
ESG abrevia os termos environmental, social e governance. O primeiro, ambiental, diz respeito às práticas corporativas relacionadas ao meio ambiente, como discussões sobre mudanças climáticas, diminuição (ou compensação) da emissão de carbono, uso de fontes renováveis, entre outras.
O segundo está atrelado ao impacto social da empresa na comunidade: direitos humanos, leis trabalhistas, diversidade, inclusão no ambiente de trabalho, entre outros aspectos. E o terceiro pilar, governança, tem a ver com a estrutura criada pela empresa para atender de maneira eficiente as outras siglas: environmental e social.
Isso significa que uma empresa – principalmente às de capital aberto – só terá êxito na implementação de sua política ESG se o “G” for o pilar da estratégia. A governança corporativa é uma das maneiras de atrair mais investimentos e resultados, é um pilar que não pode ser negligenciado.
E, para se ter ideia da potência dessa tríade, especialistas avaliaram que aqueles que já possuíam pilares fortes ambientais, sociais e de governança performaram melhor durante a pandemia da Covid-19. Se a ESG se mostrou efetiva ao ajudar empresas a superar melhor as crises, sem dúvida estamos diante de uma maneira sólida de precaver os negócios contra as volatilidades e incertezas do mundo.
Contudo, para mergulhar de cabeça e estabelecer uma estratégia ESG efetiva, é preciso conhecimento. E contar com o apoio de especialistas é um diferencial – além de ser um facilitador – para que as empresas caminhem nessa direção.
Pensando nisso, um dos temas da 4ª temporada da Jornada Empresarial do Futuro será a importância da governança por meio de práticas de ESG.
4ª temporada da Jornada Empresarial do Futuro
Idealizada pela Fundação Dom Cabral — à qual a PKT Desenvolvimento Empresarial é associada –, a Jornada Empresarial do Futuro chega à sua 4ª temporada apresentando temas atuais. São questões essenciais para aqueles que comandam empresas familiares de médio porte no Brasil e buscam informações que possam alimentar o crescimento de seus negócios.
A Jornada Empresarial do Futuro acontecerá de maneira híbrida no mês de junho e tratará das temáticas acerca do ESG. No entanto, outros assuntos pertinentes aos negócios também entram em cena, como oportunidades de crescimento com foco no empreendedorismo corporativo e negociação estratégica tendo uma visão completa da organização. Confira mais detalhes:
1º encontro: ESG na prática
Conduzido pela professora Maria Flávia Bastos, este primeiro módulo apresentará a importância de uma governança instituída por meio das práticas de ESG. Os participantes irão entender a origem desse conceito, sua importância, significados e mais: irão conhecer exemplos práticos e maneiras efetivas de converter tudo isso em ações dentro de sua própria empresa.
No conteúdo programático estão previstas questões sobre a onda verde, fatores e boas práticas EGS (com exemplos, dados e números), fundos ESG e investimentos de impacto.
2º encontro: foco no empreendedorismo corporativo
O segundo módulo, dividido em dois encontros, será ministrado pelo professor Marcelo Nakagawa, que é pesquisador de inovação e empreendedorismo. Ele incentivará uma reflexão sobre os novos desafios organizacionais (e tendências) para aqueles que buscam desenvolver negócios mais digitais, inovadores e ágeis.
Outros pontos serão discutidos nesse módulo que visa desenvolver culturas organizacionais e planejar mudanças nas empresas para fortalecer o engajamento dos colaboradores com si mesmos, com o negócio e com a sociedade. Confira o conteúdo programático:
- Da estratégia à execução: visão geral das novas tendências;
- Transformação digital;
- Inovação e agilidade;
- Organizações empreendedoras x negócios tradicionais;
- Lideranças inspiradoras;
- Culturas organizacionais que desenvolvem pessoas, negócios e a sociedade;
- Gestão da mudança;
- Intraempreendedorismo;
- Formação de sucessores;
- BSC X OKR: visão de dono em todos do time;
- Crescimento pela inovação.
3º encontro: negociação estratégica
No último encontro, o professor Auro Key Honda explicará como realizar negociações estratégicas tendo uma visão completa da organização. No final do curso, o participante será capaz de criar estratégias eficientes com base no Modelo Harvard de Negociação, identificando o sistema de poder e reconhecendo os diversos estilos de negociação e os fatores de motivação pessoal que norteiam os processos de tomada de decisão.
Este último módulo abordará táticas de poder, dores do outro, valor agregado, Swot de Negociação, estilos de negociação, entre outros assuntos.
O programa Jornada Empresarial do Futuro foi projetado para preparar profundamente os profissionais para o amanhã do mercado de negócios. As vagas são limitadas. Confira as datas e horários dos módulos e faça agora mesmo sua inscrição!