Gerir uma empresa não é uma tarefa fácil. Envolve planejamento e estratégias que visem atingir metas e objetivos pré-estabelecidos. É verdade que as empresas devem aprimorar seus processos ao investir em ferramentas tecnológicas e recorrer aos mais inovadores recursos. Mas, antes de qualquer coisa, é preciso entender que o principal ativo de uma organização é o capital humano — e que a gestão de pessoas é crucial.
Muito além de desenvolver e colaborar para o crescimento da empresa, o processo de gestão de pessoas deve estimular o colaborador a crescer profissionalmente, capacitando-o, mantendo-o motivado e desenvolvendo novos líderes.
Neste artigo, apontamos 5 dos principais desafios que as organizações devem superar para ter uma gestão mais humanizada, com equipes mais eficientes, produtivas e felizes no ambiente corporativo. E, claro, o que fazer diante deles.
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Desenvolver e capacitar colaboradores
As organizações estão sempre em busca de profissionais capacitados e atualizados com relação às exigências do mercado. Em contrapartida, têm que oferecer cursos, treinamentos e a possibilidade de desenvolvimento dos seus profissionais. Faz parte do jogo.
Ao oferecer a oportunidade de despertar — ou desenvolver — novas habilidades, a empresa estimula a melhoria no desempenho do colaborador e nos resultados de toda a equipe.
Aqui vale destacar a diferença entre capacitar e desenvolver. A capacitação profissional visa treinar uma pessoa para que ela mantenha conhecimentos, habilidades e atitudes necessários ao bom desempenho no cargo. Por sua vez, o desenvolvimento está relacionado ao crescimento profissional desse indivíduo dentro da organização.
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Identificar e reter talentos
Como os profissionais têm objetivos para seu futuro, manter um plano de carreira consistente dentro da empresa é um dos métodos mais eficazes para atrair e reter talentos. Mostrar as possibilidades de crescimento dentro da organização é um fator motivacional bastante relevante.
Além disso, manter o mapeamento de competências é um diferencial. A técnica consiste em identificar aptidões e comportamentos necessários para cada função dentro da empresa, bem como as qualificações de cada colaborador. Desta forma é possível estruturar as competências que a organização almeja para progredir e alcançar um objetivo, investindo nos talentos que já fazem parte do quadro de funcionários.
Há ainda outros fatores igualmente importantes para organizações que almejam reter talentos na organização: manter um ambiente corporativo acolhedor, que estima pela qualidade de vida dos seus colaboradores; oferecer mais autonomia; incentivar a cultura do feedback.
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Engajar os colaboradores e manter a motivação das equipes
Uma equipe motivada exige do líder atenção a alguns processos importantes, como a promoção de um ambiente de positividade e a colaboração na equipe. Mas há outros aspectos, muitas vezes negligenciados, que fazem a diferença no engajamento do time.
Um deles é a transparência nas informações sobre a empresa, seja com relação às metas, seja em informar as eventuais dificuldades e realizações. Outro ponto é reconhecer os esforços da equipe e comemorar as vitórias.
Outra dica, não menos importante, é perguntar para os colaboradores o que os deixa motivados. Essa é uma maneira simples e direta de entender o que estimula seus profissionais e de que forma eles se sentirão mais felizes no ambiente corporativo.
Uma equipe motivada se torna engajada, satisfeita com o trabalho e, consequentemente, mais produtiva. O engajamento está relacionado ao nível de envolvimento do colaborador com a organização e demonstra o quanto ele está empenhado não apenas no próprio trabalho, mas nos resultados alcançados por toda a equipe.
Engajamento está diretamente ligado ao propósito e à cultura organizacional. É por isso que valores da empresa e dos colaboradores devem estar na mesma sintonia, deve haver um fit cultural. Nesse sentido, é importante reconhecer o perfil dos colaboradores: enquanto algumas pessoas são estimuladas por novos desafios, outras querem mais estabilidade e há as que almejam flexibilidade, por exemplo.
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Administrar gerações diferentes
O aumento da expectativa de vida possibilitou a heterogeneidade no ambiente corporativo. Hoje é muito comum encontrar nas organizações equipes bastante diversas, formadas por pessoas de diferentes gerações. São elas:
Baby boomers: são os profissionais nascidos entre 1940 e 1960. Em geral são mais tradicionais, individualistas e resistentes às novas tecnologias. Por outro lado, trabalham duro, seguem ordens e respeitam as hierarquias.
Geração X: são os nascidos entre 1960 e 1970. São dedicados, mais adeptos à tecnologia e buscam reconhecimento profissional. Valorizam a família e procuram conciliar o tempo entre trabalho e família.
Geração Y: os profissionais nascidos entre 1980 e início dos anos 90 são mais conectados, inovadores, criativos, flexíveis e gostam de aprender coisas novas. No entanto, também são mais ansiosos e buscam reconhecimento profissional a curto prazo.
Geração Z: os nascidos desde o início dos anos 90 até os dias atuais já nasceram conectados, odeiam burocracia e se adaptam muito bem ao home office. Como são ainda muito jovens e estão iniciando a vida profissional, não há ainda um perfil muito bem definido desses profissionais.
A troca de experiências e expertises entre essas gerações é muito positiva e contribui para o crescimento pessoal, profissional e para o ambiente dentro das organizações. No entanto, administrar perfis tão diferentes pode ser desafiador.
Cabe aos gestores estimular o compartilhamento de opiniões, a transferência de conhecimentos e identificar o que de melhor cada geração tem a oferecer. Respeito e resiliência são as palavras de ordem nesse cenário de convivência entre gerações.
Proporcionar treinamentos comportamentais corporativos oferecidos por empresas especializadas pode contribuir — e muito! — para a melhoria das relações no trabalho.
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Desenvolver lideranças
Um bom líder é aquele que sabe extrair o melhor de cada colaborador, mantém um diálogo aberto, valoriza o trabalho da equipe e indica caminhos alternativos para aqueles que não estão acompanhando o processo. A complexidade está em desenvolver novas lideranças. Para isso, há alguns caminhos:
- Identificar as competências dos integrantes da equipe, estimulando-os a desenvolver habilidades que ainda não têm;
- Promover atividades que desenvolvem a empatia, de forma que o líder e os membros do time possam se colocar um no lugar do outro;
- Delegar tarefas e compartilhar responsabilidades são ações que trazem aspetos positivos para a equipe e também para o gestor;
- Aplicar treinamentos específicos que visam a formação de futuros gestores;
- Manter um processo contínuo de feedback. Críticas construtivas e elogios na medida certa contribuem para o aperfeiçoamento profissional.
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